quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Mergulho em água doce.

Num ano de má memória para quem mergulha no norte do Pais, eu e um velho amigo e parceiro nestas aventuras subaquáticas, o Delfim Trancoso, resolvemos rumar ao Gerês para efectuar um dos melhores mergulhos até hoje na aldeia submersa de Vilarinho das Furnas.
Com a ideia que iriamos passar o dia em familia, o objectivo era mergulhar e depois logo se via....

O que era Vilarinho das Furnas?
Vilarinho das Furnas era uma pequena aldeia da freguesia de S. João do Campo, concelho de Terras de Bouro, situada na encosta sul da Serra Amarela, em pleno coração do Parque Nacional Peneda-Gerês.
Segundo os antigos a história de Vilarinho remonta à época romana onde teria começado a sua existência por ocasião da abertura da geira romana que ligava Bracara Augusta, actual Braga, a Asturica Augusta, actual Astorga, num percurso de 240 Km, possivelmente por volta do ano de 75 d.C.. Segundo rezam as crónicas, um grupo de sete trabalhadores resolveu fixar-se junto da actual Portela do Campo. Passado pouco tempo, por motivos de desentendimento, quatro desses homens deixaram os seus colegas e foram instalar-se a poucos metros da margem direita do rio Homem, dando, assim, inicio á povoação de Vilarinho das Furnas.
Isto são histórias que vêm do passado e que nos chegam até hoje graças à velha tradição de passar as histórias e feitos de um povo de pai para filho. São portanto histórias mas no meio delas existe uma certeza; se não é de origem romana, pelo menos a sua romanização, os romanos chegaram, viveram, passaram e deixaram rasto. Atestam-no as duas vias calcetadas que davam acesso a povoação pelo lado Sul e, sobre tudo, as três pontes de sólida arquitectura, uma delas bastante visitada por quem mergulha na aldeia.
Vilarinho das Furnas era constituída por um aglomerado de casas graníticas, alinhadas umas pelas outras, formando ruelas sinuosas. As casas de habitação compunham-se geralmente de dois pisos sobrepostos e independentes: - uma loja térrea, destinada aos gados e guarda de alfaias e produtos agricultas; e um primeiro andar para habitação propriamente dita, onde ficavam a cozinha e os quartos. O mobiliário era simples e modesto. Alguns objectos como louças, candeias, talheres, lanternas, etc., eram comprados nas feiras ou a vendedores ambulantes que passavam pela povoação mais ou menos regularmente. Outros eram de fabrico caseiro como as arcas, camas de madeira, raramente ornamentadas com motivos religiosos, as mesas e os bancos, além da quase totalidade dos artigos de vestuário. A iluminação nocturna era feita com uma variedade de candeias e candeeiros de recipiente fechado, que funcionavam a petróleo, com gordura animal ou azeite, quando aquele escasseava por alturas da guerra.
Todos os habitantes de Vilarinho das Furnas, ai residentes, praticavam a religião católica, sendo motivo de forte critica por parte dos outros e o eventual não cumprimento dos deveres religiosos. O povo de Vilarinho, além do acatamento das leis vigentes do seu País, tinha também as suas leis internas que eram respeitadas e, escrupulosamente cumpridas. Para isso havia uma junta que era composta por um Zelador (antigamente Juiz acompanhado por seis membros). Para esta assembleia dos seis podiam ser eleitos os chefes de família, tanto homens como mulheres, estas nessa qualidade, quando em estado de viuvez ou ausência do marido, devido à emigração. O sexo feminino podia eleger e assistir às reuniões da Junta, porém, nunca podia ser escolhido para o alto cargo de Zelador, pois a nomeação deste era feita de entre os homens casados, por ordem cronológica do consórcio.As eleições para a escolha dos Seis e substituição do Zelador eram realizadas de seis em seis meses. Os Seis que cessavam as funções, transmitiriam aos sucessores, na presença do novo Zelador e do Zelador cessante, os assuntos pendentes e o dinheiro em cofre.
Em tempos, o Zelador antes do início da reunião, jurava sobre os Santos Evangelhos e, no acto da sua posse, impunhava a vara das cinco chagas, jurando, assim, obediência a todos os vizinhos.
A Junta reunia, normalmente, todas as quintas-feiras. Para isso o Zelador, ao raiar da aurora, tocava uma buzina (búzio) ou um corno de boi, chamando os componentes da Junta. Ao findar o terceiro toque, espaçadamente, dirigia-se para o largo de Vilarinho, levando uma caixa onde se encontravam as folhas da lei. Seguidamente, o Zelador procedia à chamada, aplicando aos faltosos uma "condenação” de 50 centavos, a não ser que uma pessoa de família comparecesse justificando o motivo da ausência. Porém, aqueles que faltassem todo o dia sem apresentar qualquer justificação, eram condenados a pagar 5$00. A reunião da parte da tarde não se realizava no largo da aldeia, mas, sim, junto aos campos, na ponte romana sobre o rio Homem. Era nestas assembleias que se determinava os trabalhos a realizar e as condenações a aplicar. Depois de todos terem discutido os vários assuntos respeitantes à vida da aldeia, os seis reuniam-se para deliberarem, vencendo sempre a maioria e tendo o Zelador voto de qualidade. Os assuntos principais incidiam sobre a construção e reparação dos caminhos, muros e pontes de serventia comum, a organização pastoril, organização dos trabalhos agrícolas (malhadas, desfolhadas, vindimas, roçadas, etc.) e, ainda, a distribuição das águas das regas, etc.

As atribuições do Zelador eram tais, que poderia, em caso muito grave, expulsar o vizinho, isto é, margina-lo totalmente da vida social e sistema comunitário. Ele era também o Juiz de todos os crimes, com excepção para o homicídio por ser da competência dos tribunais. Havia um puro sentimento de solidariedade que envolvia este povo e a sua força de unidade, traduzia-se no lema de todos por todos. Muito haveria a dizer do regime comunitário de Vilarinho, um povo que deixou a todos nós, uma história e um exemplo. O espectro da barragem começou a pairar sobre a população como um abutre esfaimado. A companhia construtora da barragem chegou, montou os sues arraiais e meteu mãos á obra. Esta surge progressiva e implacável. O êxodo do povo de Vilarinho pode localizar-se entre Setembro de 1969 e Outubro 1970, quando na aldeia foram afixados os editais a marcar o tapamento da barragem. De um ano dispuseram pois, os habitantes de Vilarinho para fazer os seus planos, procurar novas terras e proceder á transferencia dos seus móveis.
As 57 famílias que habitavam esta povoação, estão agora dispersos pelas mais variadas terras dos concelhos de Braga.
Da vida e recantos da aldeia comunitária não resta mais que um sonho. Sonho que é continuado no Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, construído com as próprias pedras da aldeia.
A barragem de Vilarinho da Furna foi inaugurada em 21 de Maio 1972 pondo fim à última aldeia comunitária em Portugal.

Era meio dia, quando entramos na água pela margem norte e começamos a percorrer um pequena distância à superfície até ao local da ponte romana. Foi com agrado que verificamos a temperatura à superfície, 22ºC, em contraste com a que normalmente apanhamos no Inverno, 7ºC. É fácil para nós encontrarmos o local da ponte pois temos marcas e enfiamentos na encosta da montanha e já é, por norma, local de descida para início das imersões. Começamos a descer e atingimos os nosso objectivo a -17m. A temperatura da água no fundo era de uns agradáveis 18ºC.
Após uma volta pela ponte iniciamos o nosso percurso, sempre diferente, para explorar novas casas. O rumo a seguir é-nos indicado pelo instinto e algum conhecimento do terreno e verdade é que nunca nos enganamos e temos vindo a visitar e conhecer novas fachadas e ruelas.
Estavamos bem servidos de luz artificial. O Delfim levava a sua Dragon sub de 50 watt e eu o "canhão" HID 150 F da Green Force. Por incrivel que possa parecer raramente foram necessários devido à luz natural e à boa visibilidade encontrada.
Desta vez encontramos casas ainda com as vigas de madeira seguras no granito. O soalho jazia no lodo logo abaixo. É curioso e interessante conhecer e imaginar como se viveria numa aldeia de montanha. Ver as construções e fachadas em granito, pormenores nas janelas e nas portas, os fornos, os bancos nas cozinhas, os lagares e as namoradeiras no interior das janelas. Pena que os espigueiros tenham sido todos vendidos.... falta um no fundo para completar o cenário. Em tempos estava a conversar com um individuo, também instrutor mas de outra escola, sobre Vilarinho e ele falou-me que tinha estado na igreja.... Li também no fórum de mergulho um comentário sobre uma visita efectuada por um grupo de Lisboa através de uma escola daquela cidade em que referiam também a igreja como não tendo sido possivel visitar mas que ficaria para uma próxima oportunidade.... meus amigos, a igreja era o único ou um dos únicos edificios caiados e encontrava-se na parte mais elevada da aldeia. Quando a barragem foi construída a igreja foi "desmontada" e as pedras serviram, se não estou em erro, para a construção do Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas localizado no Campo do Gerês. Não há qualquer igreja ou cemitério debaixo de água....
Após uma volta por novos locais dentro da aldeia, chega a hora do regresso à superfície. Com ajuda da bússola marcamos o nosso rumo para norte e continuamos o nosso mergulho dentro da povoação, agora em fase ascendente mas nem por isso menos interessante. Em determinada altura fomos dar com uma escadaria larga que nos conduzia a uma ruela onde existia uma soberba fachada com dois pisos e várias janelas em muito bom estado. Pensei para mim que tinhamos atingido o ponto alto do mergulho. Não podia estar mais enganado.... logo à frente fomos encontrar um cardume de trutas juvenis.... Já tinha visto peixe em Vilarinho, mas isolados e muito poucos.... desta vez fomos presenteados por um cardume que nadava em perfeita harmonia entre mim e o Delfim. Apenas mantinham a distância e quando se sentiam de alguma forma ameaçados escondiam-se por entre as pedras das fachadas das casas.... Fomos também surpreendidos por um exemplar adulto que nos acompanhou durante uns largos minutos. Curioso é o facto de não nos largar e por ocasiões chegou a estar a menos de meio metro de nós. Foi fantástico conseguir observar com toda a calma um exemplar adulto. Não conheço os hábitos desta espécie mas das duas uma, ou é extremamente territorial e estava a defender a sua "casa" não largando o "inimigo" de vista e mantendo-se alerta, ou estava simplesmente curiosa, assim como nós, e sem ver nos mergulhadores um predador ou um potencial perigo resolveu investigar que raio de peixes eram aqueles que apenas tinham um olho e largavam bolhas... Vimos ainda uma outra espécie conhecida, segundo informações obtidas por pescadores, por percas de rio. Eram de cor acastanhada, e quando iluminados apareciam rasgos vermelhos e uns raios dourados que mais parecia estar a escorrer ouro por eles abaixo.... incrivelmente belos estes exemplares e nunca os tinha visto. Apenas faltaram as cobras de águas, já avistadas noutras ocasiões.

Após 67 minutos de imersão viemos dar novamente à margem norte, a aproximadamente 15 metros do local de entrada e onde se encontravam os nossos filhos a tomar banho sob o olhar atento da Diva, mulher do Delfim. Comentários entre nós: "Que belo mergulho" - "É este o programa que vou fazer com o meu amigo alemão em Setembro" - "Eu também venho..." :) Foi realmente um excelente mergulho.

O dia não estava completo sem o almoço na Residêncial Manuel Pires. A residêncial situa-se em Vilar da Veiga, junto à estrada que liga as pontes do Rio Caldo à vila do Gerês. Recomendo muitissimo este local para um fim de semana, férias ou mesmo um almoço - telef 253 391 139. Muito tenho também que agradecer aquela família por aturar os excessos de um mergulhador. Para variar fomos almoçar tarde e a más horas, eram quase 16h quando nos sentamos à mesa e 17h30 quando nos levantamos. De seguida rumamos à Portela do Homem para um banho no rio Homem. O dia estava de tal forma excelente que eram 19h30 e ainda estavamos de "molho" nas frescas águas do rio.
Deixamos o Gerês às 20h30 com a ideia de repetir novamente o mesmo programa em finais de Setembro.... ou antes caso o mar continue a não nos deixar mergulhar....

domingo, 24 de agosto de 2008

Curso de mergulho - Com quem tirar??


Tirava o brevet de aviação com alguém que tenha apenas meia dúzia de horas de voo? Não??.... Então como é que pondera tirar um curso de mergulho com alguém que, embora certificado, praticamente não mergulha?


Que dúvidas existem para quem está a pensar tirar um curso de mergulho? Como dissipar essas “dúvidas”? A meu ver apenas com algumas questões ao(s) instrutor(es):




  1. Há quanto tempo mergulha? – Existem no mercado instrutores que mergulham há muito pouco tempo, não tendo ainda adquirido a maturidade nem experiência suficiente para ensinar correctamente novos mergulhadores. Ás vezes pergunto o que será que ensinam e que experiência passam aos seus alunos….


  2. Quando mergulhou pela última vez? – O instrutor deve mergulhar todos os meses, incluíndo nos de Inverno.


  3. Quantos mergulhos faz por ano? – Uma resposta aceitável será sempre acima de 70 mergulhos por ano para quem vive no norte do Pais e acima de 100 mergulhos para quem vive no centro/sul do Pais. Os mergulhos que fazem são uma estimativa do número de mergulhos que terá possibilidade de fazer durante o mesmo período de tempo.


  4. Que tipo de apoio dá aos seus alunos após a formação? – Será que a escola onde vai tirar informações tem todo o equipamento necessário para que possa mergulhar regularmente, como garrafas, compressor, nitrox, embarcação, plano de actividades, disponibilidade e staff competente? Ou será que é apenas uma loja com excelente fachada (também acontece com regularidade)?


  5. Há possibilidade de fazer formação continua? – Ou fica pelo primeiro nível? Ou então tira o segundo nível sem ter feito os mergulhos suficientes e sem qualquer tipo de experiência (acontece regularmente).

Mergulhem com segurança.

sábado, 23 de agosto de 2008

Mergulhar em Matosinhos

Antigamente tinha-se a ideia que mergulhar no norte não prestava nem tão pouco havia condições para se conseguir efectuar bons e seguros mergulhos. Fiquei espantado quando em tempos vi num programa matinal da RTP um individuo, instrutor de mergulho ligado na altura à Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, a ser entrevistado e a gabar-se das suas fotografias tiradas no Mar Vermelho e que a determinada altura comentou que mergulhar no Porto não prestava pois não havia visibilidade e as águas eram escuras e frias.... Quem pode levar a sério um individuo que, embora instrutor, só mergulha quando vai de férias, ou seja, não é mais do que um turista, e quando mete os pés num barco e sente umas onditas fica imediatamente amarelo... Não seria o papel deste senhor, enquanto membro activo da FPAS e "instrutor", divulgar o mergulho??? Lá porque não gosta ou não sabe, ou se sente mal, não deveria fazer afirmações dessas. Caiu muito mal às pessoas que queriam desenvolver e divulgar o mergulho no norte do Pais. Mas enfim....
Tive a felicidade de conhecer na altura que tirei o meu curso um grupo de individuos a quem devo muito do que sei sobre o nosso mar. Ao Óscar Felgueiras, ao Jaime Pinto e ao malogrado Abilio Figueiras o meu obrigado. Foram estas pessoas, nomeadamente o Eng Óscar Felgueiras, que me guiaram e ensinaram quase tudo que sei actualmente. Lembro que nesses dias os GPS's estavam a dar os primeiros passos e a navegação para os locais de mergulho era realizada a olho através de enfiamentos de terra. Para a leitura do fundo era utilizada uma sonda de papel. Nesses anos mergulhava-se na "Marsub", uma traineira adaptada ao mergulho que deu a muita gente a possibilidade de conhecer o nosso mar, pois era o único meio de se conseguir mergulhar aqui. Assim que acabei o meu curso quis mergulhar e como ainda hoje acontece, as pessoas procuram escolas de mergulho sem se inteirarem das suas condições e programas de apoio pós formação e depois ficam em casa a olhar para os equipamentos guardados no armário. Maior parte das escolas do Grande Porto continuam sem meios próprios para prestarem um serviço de mergulho aos seus clientes.
Chegou o dia em que a "Marsub" deixou de nos conseguir servir, devido à sua avançada idade, e ficamos todos (o grupo do costume) em terra a lamentar... como iriamos mergulhar agora???
Foi ai que adquiri, juntamente com uns amigos, a primeira embarcação destinada exclusivamente ao mergulho no norte do Pais. Chamava-se "Orca" e ficou conhecida como Orca Diving. Foi o primeiro Valiant de 7.5m vendido pela fábrica e estava equipado com dois motores de 90hp cada. Decorria o ano de 1995.
Desde então nunca mais parei. Continuei a trabalhar e a mergulhar nestas águas com regularidade, onde já levei centenas de pessoas, nomeadamente estrangeiros que cá se deslocaram exclusivamente para mergulhar, a descobrir o nosso fundo marinho e os nossos naufrágios.
A minha vontade de desenvolver esta actividade levou a que viesse cá o Luís Quinta da revista Mundo Submerso e a RTP, com o José Serra, para um programa sobre o submarino U1277, para o qual cedi o texto com a sua história e servi de guia durante os dois mergulhos efectuados (1998). Fiz bons contactos e logo de seguida tratamos de ir mergulhar à (agora) muito conhecida aldeia de Vilarinho das Furnas no Gerês (1999). Saiu uma reportagem no Bombordo e no Mundo Submerso e logo a seguir o Mário Leitão dos Cavaleiros do Mar tratou, em boa hora, de pegar nesse assunto e desenvolver o mergulho naquele local.
Vi ao longo dos anos aparecerem (e desaparecerem) escolas novas, com novos instrutores, mas eu cá continuo a mergulhar e à disposição de quem quer conhecer a nossa costa e aprender a mergulhar com alguém da "velha guarda", (desculpem a modéstia) carregado com a experiência e conhecimentos que só quem anda nesta vida e neste mar há tantos anos consegue adquirir. Para terem uma ideia, só no submarino U1277 tenho para cima de 250 mergulhos efectuados, mais umas centenas nos outros naufrágios e locais de mergulho na nossa costa.
Agora fico supreendentemente espantado com a ideia que mergulhar no Porto é muito bom e toda a gente mergulha e conhece o submarino e o navio do norte... Pois é, mas para isso houve alguém que começou a desenvolver e a empurrar a carroça... alguém como eu e outros, tais como o Óscar Felgueiras, o Jaime Pinto, o Figueiras, o Armando Teixeira da Rede, o Manuel Preto, entre muito poucos mais (olha a simpatia....), que conseguiram levar o mergulho no Porto aos quatro cantos do mundo e trazer cada vez mais gente a mergulhar nas nossas águas.
O esforço efectuado ao longos destes últimos 15 anos para o desenvolvimento do mergulho no Porto e Matosinhos deu e continuará a dar os seus frutos.
Vamos continuar a mergulhar...